O Laboratório Central do Estado (Lacen) deve começar, a partir da próxima semana, a fazer exames para diagnóstico de gripe A (H1N1) no Rio Grande do Sul. Com isso, o tempo de espera dos resultados será reduzido para no máximo 72 horas. A inclusão do Lacen entre os quatro laboratórios que estão aptos a realizar os testes no Brasil foi anunciada depois de avaliação feita por uma equipe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em entrevista coletiva no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), o secretário da Saúde, Osmar Terra, também informou que, entre as medidas para atendimento aos pacientes com suspeita de gripe A (H1N1) no RS, está a ampliação do número de postos de saúde com terceiro turno. Em 600 unidades, o horário foi ampliado para até as 22 horas. Terra informou ainda que o governo gaúcho está negociando com o Comando Militar do Sul a utilização de seis hospitais do Exército com sede no Estado e que a Aeronáutica está apoiando as ações no bairro Guajuviras, em Canoas. Se for necessário, poderão ser fornecidas pela Aeronáutica barracas e até um hospital de campanha, a partir do dia 15 de agosto. Também poderá ser solicitada a utilização de dois hospitais da Brigada Militar (BM). "Em parceria com instituições da área privada, conseguimos uma ampla assistência, com hospitais, centros de atendimentos, ambulâncias e emergências", frisou Terra. Segundo o secretário, o governo do Estado enviou um protocolo com recomendações de como as instituições municipais de Saúde devem agir em relação à gripe A. "O roteiro seguido pela doença começou na fronteira, passou pelas regiões Central, Serra, de Passo Fundo e está chegando à Região Metropolitana", alertou, acrescentando que os casos de óbitos são proporcionais aos de contaminação pelo vírus. "A estimativa indica que existem, no Rio Grande do Sul, próximo de 20 mil casos da gripe. Isso faz parte do perfil da doença", destacou.
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