"Café com Idéias" contou com a presença do empresário VALDIR CAON

Teve prosseguimento no Jornal Vera Cruz 1ª Edição desta terça-feira, o Café com Idéias, que contou com a presença do empresário VALDIR CAON. Para CAON, todo o desenvolvimento passa primeiro por uma estratégia, tendo como responsável por orientar a comunidade, o Poder Público, mas a sociedade como um todo tem um papel muito importante, em participar das discussões, do que realmente se quer para Horizontina para os próximos anos. CAON disse que pensando em desenvolvimento nada se fez a curto prazo, com o grande desafio de pensar a longo prazo. O empresário lembrou que Horizontina tem um estudo importante: o Planejamento Estratégico que foi desenvolvido com a comunidade universitária, que fez todas as forças políticas, comunidade e os empresários, a pensarem este planejamento, e no seu entender, não está sendo seguido na linha que deveria seguir. Segundo VALDIR CAON, Horizontina tem um grande problema, o medo do novo, pois sempre que se propõe uma ideia nova, um desafio, alguma coisa que realmente venha a inovar, meio bloqueia a comunidade, pois as pessoas tem medo em se expor, medo de ver o que vai dar, preferindo ficar no que está aí, que é cômodo e seguro. E por este motivo se passa por situações como a que estamos vivendo, com a demissão da John Deere, a possibilidade de se mudar daqui, com parte da industria já saindo de Horizontina, ficando assim, com uma comunidade de velhos e nada acontece de novo. CAON expôs que o grande desafio de Horizontina e das pessoas que aqui vivem é buscar alternativas novas, se propor para que em 10/12/15 anos se tenha uma nova situação, um novo modelo de gestão e de economia. VALDIR CAON completou dizendo que o planejamento estratégico da as direções básicas que deve ser feito, pois somos uma comunidade que tem recursos e bons, com R$ 2.500 a R$ 3.000,00 por pessoa/ano em Horizontina e se transformar em famílias ou instituições e empresas, tem aproximadamente R$ 10.000,00 por estabelecimento. CAON disse ser sabedor das limitações que o município possui, como a briga pela RS 305, que já dura mais de 30 anos, e no seu entender falta atitude da comunidade.