Rádio Vera Cruz recebe a medalha da 53ª legislatura da AL pelos 50 anos de atividade no RS

Desde sua fundação, ao completar 50 anos, a rádio Vera Cruz de Horizontina solidificou-se, ao longo dos anos, integrando os principais veículos de comunicação do Estado, com um trabalho sério, social, voltado à informação com credibilidade e atualidade. Uma história que tem início em 13 de maio de 1962, na Rua Uruguai, centro de Horizontina, onde em uma grande festa foi inaugurada a Emissora. “Celebro a figura de Mário Pilau, o grande idealizador de todo este projeto de comunicação e de nomes como Liton Pilau, Loy Pilau e Luiz Pilau, que mantiveram o padrão de qualidade deste importante veículo que completa 50 anos”, destaca o deputado Ernani Polo (PP).

O deputado Ernani homenageou o cinquentenário da Rádio com a entrega da medalha da 53ª legislatura da Assembleia Legislativa, entregue ao diretor Luiz Pilau também pelas mãos do presidente do parlamento, deputado Alexandre Postal (PMDB).

“Destaco pilares seguidos por este importante veículo de comunicação, como a manutenção da isenção política, religiosa e ideológica, imparcialidade, fidelidade ao público ouvinte, qualidade e bom gosto. Fatores que contribuíram para que, em maio de 1977, através da Lei Municipal N° 557 publicada pelo então Prefeito Municipal Irineu Colato de Horizontina - RS, a Rádio Vera Cruz, fosse declarada como Emissora de Utilidade Pública”, complementa o deputado Ernani Polo.


Também participaram da cerimônia o presidente da Câmara de vereadores de Horizontina, Gerson de Moura (PDT), o vice presidente vereador Alessandro dos Santos (PTB) e o locutor Zalmir Soares.

Indústrias de Máquinas Agrícolas que investem na Argentina garantem que investimentos no RS continuam

As Indústrias de Máquinas Agricolas da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, estão anunciando implantação de suas fábricas na Argentina. A AGCO, detentora das marcas Massey Ferguson e Valtra, construirá uma fábrica de tratores na Argentina. O motivo é o fim das licenças automáticas de importação de máquinas agrícolas brasileiras no país, adotada pelo governo daquele país há cerca de dois anos. O anúncio oficial deve ser feito ainda no primeiro semestre. Com previsão de entrar em operação no próximo ano, a fábrica , admite a AGCO, deve afetar a produção das quatro unidades no Estado, principal fornecedor de máquinas do grupo ao país vizinho. O alto custo de produção é um empecilho à ideia de suprir a queda nas exportações com o fortalecimento do mercado interno. No Estado, a Agco tem cerca de 2,7 mil funcionários nas indústrias de Canoas, Santa Rosa e Ibirubá, além da recém adquirida GSI, de Marau. O grupo garante que a nova fábrica não o fará reavaliar a estratégia de negócios no Estado, mas não nega que uma eventual queda na produção gaúcha pode implicar em demissões. Também frisa que o investimento de R$ 65 milhões na unidade de Santa Rosa está mantido. O Rio Grande do Sul tem papel crucial no nosso negócio, pois representa cerca de 60% da produção do grupo na América do Sul, destaca ANDRÉ CARIOBA, vice-presidente sênior da Agco para a América do Sul. A expansão para a Argentina não é exclusividade da Agco. As outras principais fábricas deste setor também estão construindo plantas naquele país. Enquanto a Case IH investe US$ 200 milhões em uma unidade em Cordoba, cuja produção deve iniciar em 2013, a John Deere aplica US$ 130 milhões para construir uma fábrica em Rosario. Juntas, as duas indústrias devem gerar cerca de 1,2 mil empregos diretos. O diretor de assuntos corporativos da John Deere na América Latina, ALFREDO MIGUEL NETO, observa que a planta na Argentina não afetará os negócios no Rio Grande do Sul, pois foi planejado antes das medidas restritivas anunciadas pelo governo argentino. Segundo ele, apesar das recentes demissões em série, não há qualquer possibilidade de fechamento da unidade de Horizontina, uma das quatro fábricas de colheitadeiras da empresa no mundo. As demissões acontecem devido à variação na demanda de pedidos, que oscila muito conforme a época do ano. O Rio Grande do Sul é estratégico para a John Deere no Brasil, garante.

Jornalista Lasier Martins mediou debate na Fenasoja e confirma presença em Horizontina no próximo dia 29

A 19ª Fenasoja sediou na tarde desta terça-feira, feriado do Dia do Trabalho, o debate ‘Irrigação e Manejo Correto do Solo’. O evento, promovido pela RBS TV Santa Rosa em parceria com a Fenasoja, buscou debater o tema com produtores e profissionais do setor. O objetivo do evento foi, a partir de um cenário de perdas que ultrapassaram 80% na safra de soja, trazer ao produtor o cenário no Estado e alternativas de produção.

O debate teve a mediação do jornalista Lasier Martins, com os painelistas Claudio Fioreze, engenheiro agrônomo que coordena o Programa Mais Água, Mais Renda, da Secretaria Estadual da Agricultura; Amauri Coracini, agrônomo e gerente da Emater Regional Santa Rosa; Roberto Carbonera, coordenador do curso de Agronomia da UNIJUÍ; Sérgio Schneider, agrônomo da Coopermil e representante da 19ª Fenasoja no debate; José Altair dos Santos Padilha, representante da Fepam. Ocorreu também a participação da platéia.

No debate os painelistas realizaram apontamentos que foram registrados e serão cobrados dos órgãos competentes pela imprensa e comunidade. No evento foi definido que será organizada uma Câmara Técnica dentro da Fenasoja com vistas a juntar os diagnósticos existentes sobre a estiagem na região. Deve-se criar ações efetivas e legais, e escolher um líder deste grupo. As ações devem ser cobradas dos órgãos competentes. Para o dia 29 de maio o jornalista Lasier Martins estará em Horizontina, mediante debate sobre o Desenvolvimento Regional, fazendo parte da comemoração dos 50 anos da Rádio Vera Cruz. Ele disse em entrevista à Rádio Vera Cruz que é a primeira vez que estará em Horizontina e aguarda com ansiedade para conhecer a cidade.